quarta-feira, 17 de junho de 2009

Gosto de homens porque as mulheres têm período

Numa daquelas tão produtivas aulas do senhor professor Belo, dei por mim a dar resposta àquela pergunta que me persegue desde o dia em que a minha mãe descobriu que o que tinha na barriga não era gordura à mais, mas sim uma miúda que gosta de homens.
Mas porque é que eu tenho que gostar daqueles projectos de “Apólos” com a mania que “ai e tal, sou tão bom!”?
A resposta é lógica, é ardil (adoro quando uso palavras que vocês não percebem, ignorantes!). Eu gosto de homens, pela simples razão das mulheres terem o período (pensando melhor, esta pergunta persegue-me só desde os 10 anos, antes ainda não sabia o que era o amigo Evax da minha tia).
Não encontro outra explicação para isto.
Não ia gostar deles pelos seus lindos e encaracolados pêlos das pernas, nem pela colecção de Maxmens que guardam religiosamente no gavetão dos boxers New Fashion. Não, eu gosto deles porque eles não ficam uma semana de greve (ou antes, passam a ficar, meu amigo, é a vida!), não andam com Trifene 200 no porta-luvas do carro, não precisam de ir à casa de banho com a “casa às costas”, não precisam de gastar mais 9.90€ de dois em dois meses, não demoram meia hora na casa de banho, não ficam inchadas, não andam
uma semana com a mania que “ a minha vida é uma desgraça”, não têm desejos de chocolates nem de filmes piegas em que o fim já se sabe antes de ler a sinopse. Enfim, não têm o período.
Ok, ok, há outras coisinhas, outras particularidades, uns extras que vem com o pack que também são de dar uma certa importância, mas já são tudo acessórios e brindes. O que é realmente importante é que o homem que tens no top do olacinco, até pode ter olhinho verde, não tem período, isso sim é importante! (a carolina adora homens sem período!)

P
Depois disto até tenho medo de escrever, logo agora que já tenho net e posso socializar!!(eu sei carolina, sou o teu orgulho, mas tu com jeitinho também és o meu...:D)

Quando for grande quero ser como a Carolina...

Quero vestir 36 copa B, não puder usar Avéne, ter uma mala da Tous, ser amiga da Hello Kity e do Licor Beirão, ter uma “personagem” a viver comigo, comer Clusters como se não houvesse amanha, ter nacionalidade americana, quero vestir camisinhas e tomar banho com Lux.
Quando for grande quero ser como a Carolina, e usar uma joelheira elástica e t-shirts da Super Bock a dizer “1 abraço = 10 cent.”, ah! E quero conhecer gajos estranhos. Pensando melhor, não quero ser como a Carolina, quero ser como a Carolina, quando for grande quero ter coragem para dizer Não quando disserem que Sim; quero gostar de mim antes que alguém o faça; quero ter coragem de mudar, mesmo que me digam que “estas bem”; quero ter um metro e setenta e dois centímetros; quero conjugar o verbo Gostar quando souber o significado do verbo; quero ser “nariz empinado” mas saber dar um sorriso; quero ter uma amiga, quando podia ter cem colegas; quero ser a Carolina!

P.S. A carolina quando for grande quer vestir 32 copaB!

P

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Vila Real

Um viva!
Às praxes e ao corgo nocturno. Ao vizinho estranho. Ao rato de laboratório. Aos cereais e mistas. Às casas pequeninas com cozinhas minúsculas. Aos quartos cor-de-laranja. À Família Amâncio e às bebedeiras que falhei. Aos acampamentos no quarto da Mimi. Às viagens para Vila-Nova. Ao aquece orelhas branco da Deny e aos coloridos da Maria. Aos momentos Angélico no carro do Fábio. Ao Freixo Pacífico e à dança do Bernardo. Á máquina da Deny e às viagens com o Cajó até ao meio da Serra. Ao dentinho a saltar fora e o 'aoube-me' da Mimi. Às chegadas a casa às 7h da manhã depois de ir a Tujeira. Aos breves sonos em camas minúsculas. Aos cereais de madrugada, e às serenatas na rua da frente. Aos gelados comprados pela Pipas em pijama. Ao ninho de ratos da Joana e à sua faceta de homem da casa. Às batatas fritas da Rocha e as trocas alimentares pela janela da casa-de-banho. Aos jantares no Cifop e às sestas anteriores. Às bebedeiras da Reny e aos segredos sempre guardados da Daidai. Ao grande estômago do Bessa e o seu reportório italiano no karaoke. À personagem do Chaves e a sua pronúncia. Ao padrinho e a mente preversa. Aos jantares em casa da Telma e as aventuras na Galafura. Às conversas aldeãs com a Filipa e a animação da Tinoni. Às bebedeiras com a madrinha e a encontrar as chaves do carro no meio do recinto. À mala do Jeep e o caixão do Opel. À guitarra da Telma e às suas florzinhas. Aos peluches da nossa casa e às sopas da Pipi. Às visitas do Sansão, do Caracóis e do Faria. Ao gosto musical do Aires e as viagens para o Porto. Aos beijos sistemáticos da Fifocas e aos malucos que pairam no Complexo. À tarada da madeirense e ao seu bronze. Aos wii's da Julia e à pronúncia da Tété. Ao Vírus e à Marta, ao Bessa e a Mimi. Às confissões da Rita e da Sofia quando alcoólicas. Às conversas estranhas, mas boas, na Looks. Às batatas fritas do Mc à 1h da manhã. Aos sonos dados na Andrómeda pela Pipas. Às noites da mulher, que tanto jeito nos deram. À boa música, e à música comercial. Às fotos na casa-de-banho do Dolce Vita e do Parque corgo. Às idas para Bragança e às compras da Kitty. Ao Licor Beirão e Às T-shirts assinadas. À Casa das Sopas e às baguetes da D. Adriana. Às aulas com 40 assinaturas e 10 pessoas presentes. Às dedicatórias da gigante da Raquel e à parede cheia delas. À troca de telemóveis e às amizades que vão durar. Aos que só vi de noite, e aos que só vi nas aulas. Aos abraços à Mimi e às maquilhagens com a Deny. Aos desfiles com a Pipas e aos beijinhos na testa. Ao orgulho que é a madrinha e aos passeios a cavalo. À Maria, à Pipi e à Deny. Aos Bessas, às Mestres e ao Chaves. À Daidai, à Reny e ao Dentinho. À Julinha, à Teresa e ao Sansão. Ao Caracóis, ao Aires e à Marta. Ao Vírus, à Rita e à Sofia. À Magda, à Cristina e as meninas da residência. Ao Lúrio, à Joana e ao Micha.
Posso continuar?

E, foi assim, que no último dia, aprendi a gostar da
Vila.

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